É natural que a internet e a comunicação em geral vivam de novidades. Especialmente a era digital se alimenta disso, aproveitando a natural vontade de mudança e inovação dos jovens.
Conteúdo
Há uma fábrica de sopa de letrinhas em permanente produção. Mas existem termos que vieram para ficar, neste ou no século passado. Se repete como um mantra atualmente que o conteúdo é rei. Ecoa esta frase no distante SXSW até as salas de aula da ESPM, PUC e outras universidades.
Sempre foi e sempre será.
Conteúdo de todo o tipo. Pode ser técnico, sobre o produto, pode ser institucional sobre a empresa e sua história. Pode ser conteúdo educativo em torno do produto, dicas de segurança, uso, aplicação, quem usa no mundo etc. Por exemplo, o vinho: Você poderia discorrer sobre o produto em si, tipo de uva, safra, tipo de armazenamento. Poderia falar da vinícola, sua história, colaboradores, fundadores, sede.
E poderia fazer um conteúdo geral sobre o hábito de beber vinho, seus benefícios, seu risco em grandes doses, as melhores práticas de armazenamento doméstico, como abrir a garrafa etc.Engajamento
Ao proporcionar conteúdo de qualidade a empresa atrai consumidores. Cria empatia, confiança e vira fonte.
Mais do que isso é reverberada pela internet em reportagens de redes sociais, em e-mails encaminhados. E assim aumenta a base de leitores de suas newsletters, de seguidores e fãs nas redes sociais.
E aumenta a venda de seus produtos.
Segmentação
Aqui vem a chave para se manter o engajamento em alta, melhorar o conteúdo e sua distribuição. A segmentação é a chave do sucesso na internet. A era do spam acabou. Acabou o tiro de canhão e entrou o tiro de precisão.
A segmentação inicia no opt in do e-mail marketing.
No seu site na opção de cadastramento para receber e-mails, nosso fictício empresário do vinho colocaria 4 opções:
1. Quero receber informações sobre o produto.
2. Quero receber informações sobre a vinícola.
3. Quero receber informações sobre o hábito de beber vinho e dicas a respeito.
4. Quero receber todas as anteriores. Mais legal. Na sequência nosso empresário poderia aumentar a segmentação da sua base de e-mail marketing. Criar grupos de envio baseados no relatório de cliques de cada e-mail enviado. Quem mais clica e se interessa por espumantes por exemplo.
Cria-se o grupo ESPUMANTES na base de e-mails. E ele poderá então mandar conteúdo específico sobre espumantes e champanhes para uma base sabidamente interessada neste tipo de produto. Aumenta o engajamento e a conversão.Nas redes sociais é muito importante a empresa passar a administrar a sua base de contatos em seu CRM de forma diferente do usual. Por exemplo, passando a registrar se o contato é um evangelizador da marca. Aquele cliente ou contato que interage com os posts da empresa e de seus colaboradores. Ou que com frequência comenta. Ou curte. É possível então fazer aqui um cross media bem bacana. Selecionar uma base bem segmentada de fãs das redes sociais e enviar para eles um email marketing.
Bingo!
Estratégia comprovadamente com altíssimos índices de conversão. Existem ainda outras dezenas de possibilidades nessa linha. Como um aplicativo para o Facebook que a partir da página da rede social faz Opt In (cadastramento voluntário) direto na base do email marketing da empresa.
Então você segmenta sua base, engaja ela e envia conteúdo pertinente e de qualidade.
Pera. Seria o contrário?
Publicado originalmente em: http://jcrs.uol.com.br/_conteudo/2016/03/marcas/artigos/edicao_2016/488946-segmentacao-engajamento-e-conteudo–ou-seria-o-contrario.html